A sazonalidade Turística segundo Cunha (1997), pode ser definida pela distribuição da procura por destinos turísticos, ao longo do ano, de forma desigual, provocando uma concentração em alguns meses mais do que outros, e deriva de fatores climáticos, geográficos, demográficos, econômicos e psicossociais.
O tempo é o principal fator da sazonalidade, ou seja, um espaço de tempo relacionado com outras varáveis determina a sazonalidade das regiões. No Brasil considerando o turismo doméstico, as variáveis que mais causam o fator sazonal do turismo são: as férias escolares, férias dos trabalhadores, poder aquisitivo (MOTA, 2001).
Vejamos alguns períodos de sazonalidade no país:
Na cidade de Salvador o ponto alto da temporada turística ocorre entre os meses de dezembro a fevereiro, quando acontece o carnaval.
Na cidade de Salvador o ponto alto da temporada turística ocorre entre os meses de dezembro a fevereiro, quando acontece o carnaval.
Já para conhecer o Pantanal, o período de sazonalidade está relacionado com as características naturais. A alta temporada ocorre no período conhecido por vazante, que ocorre de abril a junho. Nessa época, os animais começam a sair das regiões mais altas e as aves se concentram em torno dos lagos.
O Festival Folclórico de Parintins é realizado no último fim de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas. O festival foi inspirado em lendas de pajelanças indígenas de várias tribos, e nos costumes caboclos da Amazônia.
De acordo com Lage e Milone (2000), a sazonalidade é uma concentração dos fluxos turísticos em períodos curtos do ano, esta sobrecarga, muitas vezes, exaure os recursos físicos e sociais nas áreas de destino. Além disso, épocas de grande demanda turística geram ineficiência na atividade turística.
De acordo com Miguel Bahl (2011), os dois fatores que podem minimizar a sazonalidade são: o planejamento turístico e a gestão dos destinos turísticos. O planejamento pode administrar a demanda e selecionar o público alvo, quanto à gestão turística, esta pode garantir a qualidade dos serviços prestados para o turismo local.
Fonte:
CUNHA, Licínio, Economia e política do turismo. 3 ed. Lisboa: Mcgrawhill,1997
LAGE, H. G.; MILONE, P. C. (Org). Turismo – teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 117-13.
MOTA, K. C. N. Marketing Turístico: promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001.
BAHL, M. http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/24841/16651
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